sábado, dezembro 3

que volte o que era eterno

Sabes, já me esqueci do que não é ter saudades tuas. Já me esqueci do que não é chamar por ti bem dentro do meu coração. Já me esqueci do teu verdadeiro toque. Já me esqueci dos teus verdadeiros e quase eternos beijos na minha testa. Sinto a tua falta. E o que não é sentir a falta de um amor que pensamos ser eterno? O amor entra em todas as portas das nossas vidas. e na minha tiveste o prazer de entrar em todas elas, não quis trancar nenhuma. Com o intuito que me pertencesses. Que eu te pertencesse. Sinto a tua falta. Acho que são poucas as pessoas que sentem o verdadeiro abandono de alguém que nos é muito. Talvez imaginamos, lá ao fundo, um adeus que apenas está a querer mergulhar num espaço onde não pertencemos. Por breves minutos, que pensamos ser uma vida. E doí. Doí muito. 
O amor merece tempo, espaço, merece tudo. Mas ninguém quer acreditar nisso, certo? É como se sentíssemos pegadas de elefante a esmagar o coração. E tu sempre foste tão delicado a passear dentro do meu. Não mudes, não deixes o barco afundar. Penso que muitas vezes são as pequenas coisas que mudariam a vida de duas pessoas apaixonadas. Um simples e verdadeiro sorriso. Um sorriso que seja mais forte que qualquer abraço. Um olhar discreto e derretido quando ninguém está a ver. Nem mesmo o nosso alvo. Um carinho na mão. Algo que nos faça sentir o real motivo de estarmos naquele sitio, àquela hora. E que, no fim de tudo, todo aquele cenário se torne nos nosso preferido. Sinto a tua falta.
Sabes, já me tinha esquecido do que era explicar às minhas palavras a falta que me fazes.
Mas desta vez não em segredo.

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