Estas palavras talvez sejam as últimas que te dedico, mas ambos sabemos que não. Não me julgues pela falta das mesmas este tempo todo, mas sabes que às vezes temos que pisar um chão nu para poder construir alguma coisa em cima dele. E a verdade é que pisei o amor que já não existe em nós para poder construir algo que me deixasse futuramente feliz. Andei de pés descalços este tempo todo, sem medo de pisar vidros ou de dar pontapés nas pedras, sem medo de não conseguir andar. Mas andei.
Dei voltas ao mundo, os meus pés conheceram novos sentidos, mergulharam em novos mares, pisaram novas terras. Tudo isto para eu continuar a amar-te e, infelizmente, fizeste todo este caminho de pés protegidos. Foi opção tua colocares todas as tuas inseguranças no chão que pisámos, de colocares todas elas em cima de nós. Prendeste-me sem me conseguir libertar, doeu todos os esforços que fiz para conseguir permanecer no mesmo chão que nos levou tão longe, mas que ao mesmo tempo, não nos levou a lado nenhum. Estava presa em mim, por ti. Não era eu. Lutei para conseguir sair daquelas quatro paredes que imaginava na minha cabeça, a porta estava trancada, e as paredes todas arranhadas pelo meu desespero. Sufoquei.
Dei voltas ao mundo, os meus pés conheceram novos sentidos, mergulharam em novos mares, pisaram novas terras. Tudo isto para eu continuar a amar-te e, infelizmente, fizeste todo este caminho de pés protegidos. Foi opção tua colocares todas as tuas inseguranças no chão que pisámos, de colocares todas elas em cima de nós. Prendeste-me sem me conseguir libertar, doeu todos os esforços que fiz para conseguir permanecer no mesmo chão que nos levou tão longe, mas que ao mesmo tempo, não nos levou a lado nenhum. Estava presa em mim, por ti. Não era eu. Lutei para conseguir sair daquelas quatro paredes que imaginava na minha cabeça, a porta estava trancada, e as paredes todas arranhadas pelo meu desespero. Sufoquei.
E quando decidias destrancar a porta, não quis libertar-me naqueles segundos que me deixavas fazê-lo, sorrias do jeito que eu gostava e dizias "voltei", o que me fazia entrar na pura estupidez de te querer mais um pouco. Quando voltavas a sair, arrependia-me de te ter aceite mais uma vez, pois deixaste-me ali à mesma, presa numa completa alucinação de sentimentos, num completo ódio por ainda te amar tanto. Esqueceste-te apenas que não eram quatro paredes e uma porta trancada que me fariam ficar, eras tu.
Pedi-te que tomasses atenção ao que eu não dizia e que percebesses as poucas palavras que saiam da minha boca em momentos nossos. Era pouca ou nenhuma a vontade de me refugiar nos teus abraços, a vontade de me relembrar do sabor dos teus beijos. Eram poucas as vontades. Foi grande o erro quando achaste que o mundo estava nas tuas mãos. Só não erraste quando sabias que eu te amava mais do que me amava a mim. Estavas certo, infelizmente estavas certo. Não quero que voltes, meu amor. Já chega de viagens feitas em vão, já chega de cumprimentos quando sabemos que haverão despedidas.
Não quero que voltes, finalmente, não quero que voltes.
Pedi-te que tomasses atenção ao que eu não dizia e que percebesses as poucas palavras que saiam da minha boca em momentos nossos. Era pouca ou nenhuma a vontade de me refugiar nos teus abraços, a vontade de me relembrar do sabor dos teus beijos. Eram poucas as vontades. Foi grande o erro quando achaste que o mundo estava nas tuas mãos. Só não erraste quando sabias que eu te amava mais do que me amava a mim. Estavas certo, infelizmente estavas certo. Não quero que voltes, meu amor. Já chega de viagens feitas em vão, já chega de cumprimentos quando sabemos que haverão despedidas.
Não quero que voltes, finalmente, não quero que voltes.
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