Talvez o que eu fui até ontem não fosse eu mesma porque os dias não me deixaram abrir as asas ao tempo, tempo esse que nunca me deu razões para eu mudar de olhar, mudar de tiques e rotinas. Ontem voaram arrependimentos, voaram nostalgias, voaram beijos e abraços sepultados já há algum tempo em mim, ou na pessoa que não era eu. Hoje sou livre de tudo isso, talvez porque sempre fui apaixonada pela liberdade e pela minha independência, e nunca é tarde para compreendermos que, muitas vezes, é necessário saltar sem paraquedas: não para deixarmos falecer o que somos, mas para arriscarmos a ser algo diferente. Algo que o mundo precise.
Por amor ou por falta dele, as pessoas mudam. Ou por demasiada confiança ou falta dela. Ou mesmo por tudo ou por nada. Mas mudam. E se foi por amor ou por falta dele...
...lamento, mudamos todos pelo mesmo.
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